quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Réu confesso do assassinato da juíza Patrícia foi condenado a 21 anos de pena, reduzida por delação premiada


Rio - O PM Sérgio Costa Júnior, réu confesso no assassinato da juíza Patrícia Acioli, foi condenado pela 3ª Vara Criminal de Niterói por formação de quadrilha e homicídio triplamente qualificado. Durante leitura da sentença, o juiz Peterson Barros Simão disse que "Cada tiro representou dor", sobre o número de disparos feito pelo acusado na vítima.
A condenação estipulou 18 anos por homicídio triplamente qualificado e mais três por formação de quadrilha, totalizando 21 anos de pena. O juiz decretou ainda a perda do cargo público do acusado, que deixa de ser policial militar.
"Minha filha foi vingada", disse dona Marly Lourival, de 76 anos, mãe da juíza Patrícia Acioli, ao final do julgamento, entre lágrimas.
O cabo obteve 12 anos e seis meses de redução da pena dois dois crimes, pelo benefício da delação premiada. Do total, 11 pelo homicídio triplamente qualificado e um ano e seis meses por formação de quadrilha.
Sérgio foi o responsável por 18 dos 21 tiros que atingiram a magistrada, em agosto do ano passado. De acordo com o promotor de Justiça Leandro Navega, o cabo confirmou apenas a participação no homicídio, denunciando outros policiais militares.
Na sentença o juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, considerou o crime de “extrema ousadia” e de “muita gravidade”. Réu confesso, o cabo assumiu ter atirado 15 vezes na direção da juíza. A defesa buscava uma redução maior.
— As declarações dele contribuíram para as descobertas do crime [...] todavia a redução da pena será fixada no valor mínimo — afirmou o juiz, durante a leitura da sentença sobre a delação premiada.

sábado, 1 de dezembro de 2012

A espera do julgamento...


A espera do julgamento...
 
 
Nós, familiares dos INOCENTES, aguardamos ansiosamente pelo julgamento do réu confesso, Sérgio Costa Junior, que será julgado no dia 4 de dezembro as 8:00 horas no Tribunal do Júri de Niterói.

Esperamos que ele continue falando a verdade, e não seja pressionado a falar  nada além da verdade em troca de redução de pena.
Este julgamento é muito importante para os inocentes, pois todos esperam que realmente a justiça seja feita.

A maioria dos PMs são acusados de saber da intenção de matarem a juíza, e não ter feito nada para impedir... Sendo que em juízo o próprio réu confesso diz não se lembrar se no momento desta ciência, todos eles estavam presentes... Isso é muito sério!
E ainda assim a pergunta que fica no ar é: Se realmente todos soubessem da intenção, o que eles poderiam fazer? Veja bem, saber da intenção, não é saber do planejamento...

Se a própria juíza não teve a segurança que ela solicitou às autoridades, simples PMs teriam? O que aconteceria com estes PMs, caso eles soubessem e denunciassem? Preciso responder?
A verdade é: ninguém, além dos executores sabiam do que estava para acontecer...
Foi uma barbaridade a morte da juíza, mas a condenação de inocentes não irá lhe fazer justiça!!!